"Vaidade de vaidades! — diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade." (Eclesiastes 1:2)
Depois de muito reflectir, Salomão, talvez o homem mais sábio que já existiu, concluiu que tudo é vaidade. A palavra "vaidade" é a tradução de "hebel" que também pode significar "vapor" ou "respiração". Esta conclusão de Salomão, que ocorre 38 vezes em Eclesiastes, é uma exclamação de desalento, um suspiro de enfado. A nossa humanidade é fugaz e as coisas materiais são supérfluas e transitórias. A criação e a humanidade estão sujeitas à vaidade porque ficaram escravas do pecado (Rm 8:20). A expressão “vaidade de vaidades” é o superlativo no hebraico para enfatizar o vazio que pode ser a vida humana. O sopro divino produziu vida (Gn 2:7), o sopro das coisas corrompidas é vaidade. Quem despreza o "hálito" divino vive em vão. Quem respira a Palavra de Deus encontra o sentido da vida. O ensino do pregador é que a vida é vazia sem Deus e que só faz sentido quando desfrutada com Ele.
